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os segredos escondidos na carteira da rainha isabel II

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As carteiras de Isabel II eram uma das suas imagens de marca. Aliás, a rainha chegou a confessar ao fabricante da sua marca de carteiras preferidas, a Launer, que “nunca se sentia totalmente vestida sem a sua carteira”. A Launer London era o fornecedor oficial de Sua Majestade desde os anos 60 e fazia-as à medida das necessidades da rainha, em couro de pele de bezerro. Com a forma e o tamanho ideal para Isabel II usar tanto nas cerimónias oficiais, como nas viagens, passeios ou corridas, era pequena para não empatar os apertos de mão oficiais, mas com espaço suficiente para caber tudo o que a rainha precisava de ter à mão.

O modelo que mais usava nos últimos anos era o Traviata, com um corte simples, uma pega pequena e o símbolo da Launer em prata a servir de fecho.

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A rainha usava-a sempre no braço esquerdo e, até na sua última fotografia oficial, quando recebeu a nova primeira-ministra britânica em Balmoral, não prescindiu da sua Launer.

“Ela sentia-se perdida sem a sua carteira” revelou Phil Dampier, o autor do livro “What´s In The Queen´s Handbag: And Other Royal Secrets”, à revista Hello. “Era o seu bem mais valioso e uma ferramenta preciosa. A rainha nunca ia a lado nenhum sem a sua carteira. A única altura em que eventualmente a deixava em casa era quando passeava, num ambiente relaxado, como Balmoral”.

A própria rainha descreveu-a em tempos como o seu “cobertor confortável”, porque não só continha os seus bens mais pessoais como tinha um papel fundamental na sua vida pública.

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Os códigos secretos por trás da carteira

A carteira da rainha era também ela uma forma de comunicação com o seu staff. A rainha usava-a para transmitir sinais de código durante as cerimónias oficiais, jantares e outros eventos.

Quando a rainha colocava a carteira em cima da mesa significava que queria sair dali nos 5 minutos seguintes. Se a pusesse no chão, era sinal de que pretendia que o seu staff falasse com um convidado ou o mudasse de lugar.

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Durante aquelas intermináveis filas de cumprimentos, quando a rainha mudava a carteira de braço, queria dizer que estava na altura de sair dali. Um membro do seu staff entraria subtilmente na conversa, deixando a rainha escapar naturalmente sem ofender ninguém.

Outra técnica que a rainha usava era usar a sua carteira como forma de ganhar espaço pessoal quando aqueles convidados mais afoitos se aproximavam demasiado. Nos raros momentos em que não tinha a carteira à mão, Isabel II rodava os anéis para enviar sinais de código ao seu staff.

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O conteúdo da carteira real

Só a Sua Alteza Real poderia confirmar, mas fontes próximas da rainha e pessoas que privaram com ela, revelaram que a carteira mais fotografada de sempre continha os óculos de ler, um lenço, rebuçados de hortelã e uma caneta de tinta permanente. Isabel II também tinha um pequeno espelho oferecido pelo marido e um batom, e aqueles ganchos que se colam às mesas para pendurar as carteiras.

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De acordo com Phil Dampier, o autor do livro “What´s In The Queen´s Handbag: And Other Royal Secrets”, a rainha guardava sempre na carteira os biscoitos para os seus corgis e, às vezes, umas palavras cruzadas recortadas de um jornal, no caso de precisar de passar o tempo. E, claro, não prescindia de levar consigo um par de binóculos para as corridas de cavalos.

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Claro que a rainha de Inglaterra não precisava de andar com dinheiro, nem com um bilhete de identidade, muito menos, com um telemóvel. Isabel II raramente falava ao telemóvel, a não ser quando passeava por Balmoral, Windsor ou Sandringham nos seus dias de descanso.   

E quantas carteiras tinha a rainha? Segundo Phil Dampier, cerca de 300, sendo que mais de 200 são Launer, sobretudo os modelos Royale e Traviata cuja pega foi desenhada para Isabel II conseguir apertar as mãos aos seus súbditos e convidados.

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Quando recebeu Roger Moore (na época o James Bond ao serviço de Sua Majestade) e a mulher no Palácio de Buckingham, esta não resistiu e perguntou à rainha porque é que ela andava com a carteira dentro do palácio. Isabel II respondeu com o seu típico sentido de humor:

- Sabe, é que esta casa é muito grande.

Grande será certamente um adjetivo modesto para falar de um palácio com 775 quartos divididos por cinco andares, que conta ainda com um consultório médico, um posto de correios e uma sala de cinema. Já para não falar do jardim, o maior de Londres, onde cabem à vontade 8 mil pessoas.

Por isso, é normal que a rainha não quisesse perder de vista a sua carteira. Seria difícil encontrá-la.

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Até no mítico filme de abertura das celebrações do Jubileu com o urso Paddington, a rainha usou a carteira para revelar o seu snack preferido para emergências: torrada com compota de laranja. Aliás, depois de ter protagonizado a abertura dos Jogos Olímpicos numa cena com Daniel Craig, na pele de James Bond, a rainha conseguiu a proeza de, aos 96 anos, e após 70 de reinado, surpreender tudo e todos ao beber chá com o urso mais famoso do Reino Unido.

Logo após o anúncio da morte de Isabel II, a conta oficial do Urso Paddington no Twitter replicou a última frase do sketch:

- Thank you Ma’am, for everything.

 

Obrigada, Sua Majestade, por tudo.

Ela

 

fotos: d.r.

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