Primeiro foi o Intercontinental. Esta quarta-feira foi o Marriott, a maior cadeia hoteleira do mundo, a anunciar que, até ao fim de 2020, vai acabar com todas as mini-garrafinhas e bisnagas disponíveis nas casas-de-banho dos seus mais de 7 mil hotéis. Não comece já a choramingar que vai deixar de poder trazer para casa as amenities que não usar porque tudo isto tem uma justificação ambiental.
Segundo o presidente da cadeia Marriott, que detém marcas como o Marriott, o Ritz-Carlton ou o W, entre outras, esta medida vai poupar, apenas no grupo, 500 milhões de pequenas embalagens por ano. E isso significa menos 770 mil quilos de plástico atirados para o meio ambiente. Se a isto juntarmos os 200 milhões de embalagens poupadas com a medida do Intercontinental Hotel Group – que além dos hotéis Intercontinental, é proprietária dos Holiday Inn –, ultrapassamos facilmente o 1 milhão de quilos de plástico poupados.
Para o líder dos hotéis Marriott se a "sustentabilidade não é uma prioridade de todos os governos, cabe aos negócios liderarem o caminho". Arne Sorensen disse ao jornal americano USA Today que há muito tempo que este era um objectivo do grupo. Só estavam a estudar, juntamente com os fabricantes de champôs, sabonetes e cremes, a melhor maneira de desenhar garrafas grandes que fossem invioláveis e "luxuosas".
Agora finalmente conseguiram um compromisso. Nos hotéis mais baratos do grupo, as embalagens grandes ficarão presas à parede. Nos hotéis mais luxuosos, como o Ritz, as embalagens de cremes, champôs e sabonetes líquidos ficarão soltas nas casas-de-banho.
Segundo um estudo feito pela cadeia junto dos seus clientes, a medida tem uma óptima aceitação – não só pela questão ambiental, mas porque as pessoas se irritavam por ter pequenas doses de gel de banho disponível que, muitas vezes, não chegavam. Agora, as doses aumentam, mas os frascos ficam no hotel.
Uma óptima estadia para si onde quer que o plástico esteja,
Ele
fotos: d.r.
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